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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Teresa Almeida





É já amanhã que a Teresa abre novas páginas na sua vida. Vai ser na Casa da Cultura de Miranda do Douro. Inicio às 18 horas.
Lançamento do Livro de Poemas OUSADIA e inauguração da Exposição de Pintura PINCELADAS POÉTICAS.
A não perder.

domingo, 13 de novembro de 2011

Um Beijo Pai.


Queria falar-te das coisas...do tempo e do inverno que arrefece os dedos onde congelo as palavras...
Queria olhar-te nos olhos e navegar do mar tranquilo que aconchegas...
Queria ouvir-te gritos de gaivota ou murmurios das ondas de encontro à saudade.
Maldito Novembro que me afasta de ti, Pai.
Um beijo

domingo, 9 de outubro de 2011

T'estimo





Cómo podría decírtelo
para que me fuese sencillo, para que te fuese verdad,
que a menudo me sé tan cerca de ti, si canto,
que a menudo te sé tan cerca de mi, si escuchas,
y pienso que nunca me atreví a decirte siquiera,
que debería agradecerte todo el tiempo que llevo amándote.

Que juntos hemos caminado,
en la alegría juntos, en la pena juntos,
que a menudo has llenado la vaciedad de mis palabras
y en nuestra partida siempre me has dado un buen juego.
Por todo esto, y por lo que te escondo,
debería agradecerte todo el tiempo que llevo amándote.

Te quiero, sí,
tal vez con timidez, tal vez sin saber quererte.
Te quiero, y te soy celoso
y lo poco que valgo me lo niego, si me niegas la ternura;
te quiero, y me sé feliz
cuando veo tu fuerza que empuja y se rebela, que yo...

Que pasarán los años,
llegará nuestro adiós, y así ha de ser,
y me pregunto si hallaré el gesto correcto,
y sabré acostumbrarme a tu ausencia.
Pero todo esto ya será otra historia,
ahora quiero agradecerte todo el tiempo que llevo amándote.

Te quiero, sí,
tal vez con timidez, tal vez sin saber quererte,
te quiero y te soy celoso
y lo poco que valgo me lo niego, si me niegas la ternura;
te quiero, y me sé feliz
cuando veo tu fuerza que me empuja y se rebela. Que yo...

Te amo...


Poema de Lluis Llach

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Breu


Faz-se breu.
Tento acordar memórias do porto de partida
e já nem sequer me lembro para onde vou.
Abro as páginas que escrevi na noite com gotas de saudade
e só o vazio se preenche na solidão dorida.
Faz-se breu.
Atiro os olhos de encontro ao horizonte
na esperança de acender a noite com o teu sorriso.
No fundo do céu, sim, no sitio onde o mar também é céu,
Só o abismo onde caem os olhares em buscas desvairadas.
Faz-se breu.
E eu apago-me no ritmo desta noite eterna...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Parti! (ou Para ti!)


Parti.
Não levo olhos no vento nem sorrisos na maré
Não levo braços nas ondas nem farois no nevoeiro.
Parti.
Não levo sonhos de espuma nem desejos de aportar
Não levo no corpo a alma nem o tempo de dormir.
Parti de mim e deixei-me naufrago duma recordação!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Hoje não!



Não me apetece versos com palavras dentro
Nem praias que o mar, inexoravelmente, visita em cada onda.
Não me apetece bocas com risos pendurados
Nem braços que se apertam de encontro ao nada.
Não me apetece beijos nem caricias de vento feitos
Nem um corpo erguido de fantasmas doutro ser.
Hoje não me apetece falar com esta boca a sair dos dedos...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Eram verdes...




Eram verdes as palavras dos meus versos
E eram verdes como a espera num fim da tarde.
Diziam mãos estendidas em abraços
E olhos lançados no horizonte em procuras.

Eram verdes os sorrisos tão sonhados
E eram verdes como a ausência num olhar.
Viam braços apertados em grandes laços
E bocas famintas de beijos prometidos

Não quero verdes os teus olhos.
Quero azul como o mar que deles brota.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Morar no teu sorriso



Abri o peito, soltaram-se luas,
Mordi os lábios e beijei a dor.
Toquei as mãos de dedos nuas
Bebi em ondas o meu suor.

Arranhei a alma, escrevi na pele,
Parti os olhos para não ver.
Comi despojos a saber a fel,
Morri assim por não te ter.

Acordei do sonho, nasceu o sol
Encurtei distâncias, fiz-me mar.
Eu fui veleiro, tu o farol,
No teu sorriso quero morar.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Em Suspenso - Odete Ferreira

Eu vou! E tu? (Aparece. Vai valer a pena...)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Um corpo nas tuas Mãos


Não sei dos remos, nem do leme
Só o mar do teu corpo fica.
Fiz um barco no desejo da tua pele
E naveguei, sem destino, nas ondas
Que se esmagam nos rochedos da saudade.
Não sei das rotas, nem dos portos
Só o mar do teu corpo fica.
Icei as velas, beijei os ventos
E naufraguei na baía do teu regaço
E lá fiquei até que o meu desejo se encha do teu corpo...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Abril



Veio Abril em marés cheias
Nesta praia que é da gente
Sonhos novos são ideias
Já que o amor é semente.

Floriu o céu em desejo
Nova alma se levanta
Força Povo que prevejo
Que uma Nação se agiganta.

E Abril abriu em flor
Nos corações apertados
Esperança em vez de dor
E os medos destroçados.

Quero Abril cantar de novo
De mãos dadas num abraço
Num projecto onde o Povo
No desenho seja o traço.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Um só Desejo... Um só!




No negrume da noite,
Neste escuro de preto vestido,
Num silencio gritado de palavras mudas,
Um só desejo a soltar-se dos dedos enregelados
Como quem verte solidão rodeado de tanta gente sem corpo.

No deserto dos dias,
Neste frio que se entranha,
Num abismo de saudade feita ausência,
Um só desejo a correr desenfreado pelas veias
Como quem abraça o vazio tão grande de tão cheio.

Um só desejo… Um só!

sábado, 16 de abril de 2011

Janela do Coração


Na ânsia de te tocar, de poder beber-te o olhar,
Fiz das palavras ondas e do desejo barco.
E assim embarcado, ao sabor da maré,
Por tantas espumas feitas luas
De velas enfunadas aos ventos
Navego na distância dos nossos olhares
Até que, pelo menos, num momento,
Se possam cruzar na janela do meu coração.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um novo Mar



Fiz-te mar de vagas novas
Sem praias para repousar.
É nessa maré que renovas
Que eu queria navegar.

Beber dos teus lábios águas
Nas tuas mãos repousar,
No teu corpo curar mágoas
Descansar no teu olhar.

E assim como quem quer
Sonhar ficando acordado
Nesse corpo de mulher
Quero ficar agarrado.

sábado, 26 de março de 2011

Queria ser agua...



Deslizo, primeiro, nos teus cabelos em carícias de fim de tarde
Alongo-me pelos ombros e beijo as dunas no teu peito
Em maré cheia, feito onda, rebento no teu regaço, cor de praia
Para me espraiar na baía que me ofereces num canto de sereia

Percorro o teu corpo, permaneço nele, em vagas sucessivas,
E nele vou ficar até que o mar deixe de beijar a areia…

terça-feira, 22 de março de 2011

Se possível

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Se possível, quando o sol se puser, quando cansadas as gaivotas regressarem às rochas,
Se possível, dá-me a mão. Segura-a no meio do teu colo e deixa-me descansar o sonho.

Se possível abre o teu sorriso, afasta a luz que com ele compete, e beija-me a alma
Porque eu preciso repousar as palavras caladas no meu peito aberto de tanto querer.

Se possível, enquanto dormes, acorda-me a calma que a angústia teima em fazer doer
E deixa que o meu corpo se cole ao teu numa ânsia de amar eternamente.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Não durmas...

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Não durmas.
Acende o sonho e deixa-me ficar no teu colo.
Deixa que as minhas mãos percorram as tuas,
Que os meus braços te amarrem contra os meus,
Que os meus lábios se soltem no teu pescoço.

Não durmas.
Canta para mim uma canção de ninar.
Afaga a minha alma cansada de tanta espera,
Abre o peito que eu quero entrar no teu coração
Para dormir lá dentro para sempre…

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sorriso

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É tão lindo o teu sorriso...

(dum azul que o mar pintou de sonhos em delírio).



Queria tocar as ondas que dele brotam...

(e afogar-me por instantes na beleza que irradia)



Fica-me esta sensação estranha que sonhei no teu sorriso...


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sonho



Sonhei-te de corpo inteiro,
Com os olhos a arder em chamas.
Vi-te derramar carícias sobre os meus ombros
Como quem quer aconchegar o mar. E amei-te.

Amei-te assim num sonho que era azul
Pintado de abraços que sufocam o peito. E que asfixiam a alma.

Ao longe, baías que as minhas mãos percorriam
Na ânsia de encontrar as tuas, abertas.
E do teu peito soltavam-se melodias que os meus dedos, trémulos, tocavam.
Percorri teus seios qual cavalo em louca galopada. E fiquei neles, acordado no sonho que inventei.

Rasguei a pele que ardia em luxúria. Despi-a da carne que a minha boca clamava.
Beijei-te os lábios náufragos de desejo. Mordi a língua para beber-te a boca.
E saciei o desejo de ter dentro do peito, apertada a mim.

Nossos corpos rolavam à deriva num rio que era mar. E tinha margens que eram praias.
E lagoas. Sim. Este rio tinha lagoas dentro com a água que do sal brotava.

Esmaguei-me no teu colo, deslizei nas tuas coxas e perdi-me de mim a tentar encontrar-me.
E fiquei assim perdido contigo dentro do meu peito vazio...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Distância

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Tanto mar, tanta lonjura
Tantas ondas, tantos ventos,
Tanta amor, tanta loucura,
Tanto tempo, só momentos.


Ouço no mar teu sorriso
No canto da madrugada,
Desta paixão só preciso
Do teu amor e mais nada.








segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

S Vicente

Até ao Carnaval...



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