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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Bom Ano 2011



Lua, minha Testemunha (clica sobre a imagem)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

É Natal na Terra da "Morabeza"



Feliz e Bom Natal
Beijos e Abraços (com Saudades)
Ricardo

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sem mais palavras...


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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Novembro



Novembro! Pois é Pai. Estamos de novo em Novembro.

Que frio é este mês...

Tão frio que até as lágrimas se transformam em espuma gelada dum mar sem praias.

Tão frio é este mês...

Tão frio que até os meus dedos secam versos sem palavras dentro...

Novembro! Pois é Pai...


Queria inventar outro Novembro. Um em que não existisse dia 13, ou 14. Um em que as praias fossem sempre foz de rios carregados de poemas. Um em que o cheiro a flores e chuva fosse substituído por maresias e risos de ondas a rebentar nas pedras.


Um dia Novembro será assim e tu, Pai, serás mãos e penas, cais e ancora, amarra e mansidão. Vai ser assim. Vais ver...

Um beijo, Pai


sábado, 9 de outubro de 2010

Nas Ilhas



Num barco de velas rombas
Larguei versos nas marés,
Deixei palavras nas ondas
Guardei sonhos no convés.

Na proa procuro um sol
Feito corpo de paixão,
Que possa ser um farol
Na escuridão do porão.

Tantas ilhas, tanto mar
Tanto carinho há em mim,
Na noite quero te amar
Horas e horas sem fim.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

De novo...



Deixei para trás noites de brumas e madrugadas de maresias

Na esperança que o dia me trouxesse de novo as ilhas, de novo as praias.


Fiz-me ao mar num barco recortado de nevoeiro

E iluminado pelas ondas que a minha ânsia criava

Tanta era a pressa de aportar no teu olhar...


Cheguei exausto, sequioso de abraços e de beijos

E pedinte de baías com praias de areias com o teu cheiro.


Dormir. Só me apetece o sono dum velho marinheiro

A quem sobram tantos dias para sonhar...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Um Cheiro da Ilha



Conheço um Mar com palavras dentro e nome de Mulher

Conheço um Vento de poemas com sabor a brisas e com figura de Mulher

Conheço uma Ilha com Mares e Ventos e Sorrisos de Mulher

Conheço, e como gosto de conhecer, um Cheiro a tardes num nome de Mulher.


Gosto muito do que escreves Maria!

Obrigado por me deixares afogar no teu Mar.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Preciso de ti, amor!



Ardem-me os olhos de tanto mar
Que nem as praias me confortam.
As brisas soltam-se em ventos…

Quero agarrar-te entre os dedos
Prender-te de encontro ao sonho.

Dá-me asas de gaivota
Cheiros de marés novas
Luzes de lua cheia.

Dá-me versos de dunas escondidas
Canções de mares e ventos
Dá-me músicas de embalar
Que eu preciso ficar dormindo no teu sonho!

terça-feira, 29 de junho de 2010

You raise me up

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Josh Groban - You Raise Me Up



When I am down and, oh my soul, so weary
When troubles come and my heart burdened be
Then, I am still and wait here in the silence
Until you come and sit awhile with me

You raise me up, so I can stand on mountains
You raise me up, to walk on stormy seas
I am strong, when I am on your shoulders
You raise me up, to more than I can be

You raise me up, so I can stand on mountains
You raise me up, to walk on stormy seas
I am strong, when I am on your shoulders
You raise me up, to more than I can be

There is no life, no life without its hunger
Each restless heart beats so imperfectly
But when you come and I am filled with wonder
Sometimes, I think I glimpse eternity

You raise me up, so I can stand on mountains
You raise me up, to walk on stormy seas
I am strong, when I am on your shoulders
You raise me up, to more than I can be

You raise me up, so I can stand on mountains
You raise me up, to walk on stormy seas
I am strong, when I am on your shoulders
You raise me up, to more than I can be.

sábado, 19 de junho de 2010

José Saramago



Porque só me apetece evocar este poema...



Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos
os amigos mais íntimos com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer: "Fulano de tal comunica
a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje
às 9 horas. Traje de passeio".
E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos
escuros, olhos de lua de cerimonia, viríamos todos assistir
a despedida.
Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio.
"Adeus! Adeus!"
E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes...
(primeiro, os olhos... em seguida, os lábios... depois os cabelos... )
a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se
em fumo... tão leve... tão subtil... tão pólen...
como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de Outono
ainda tocada por um vento de lábios azuis...


José Gomes Ferreira

sábado, 5 de junho de 2010

No meu Mar



No meu mar, só existem ondas de verdade,

Daquelas que rebentam na areia, para além da areia...


No meu mar, só existem brisas de verdade,

Daquelas que se cheiram na praia, para além da praia...


No meu mar, só existe um canto de sereia de verdade,

Daqueles que encantam marinheiros, para além dos barcos...


No meu mar não existem palavras indiziveis, para além dos dicionários,

Daquelas que enchem versos e esvaziam poemas...


No meu mar não existe mais nada para além do mar!

domingo, 28 de março de 2010

Morna



Clica na imagem e deixa-te levar por este imenso mar até aportares em Cabo Verde


Era verde este cabo

Como era azul o mar.

E a brisa, essa era morna

Como a musica do teu olhar

sexta-feira, 26 de março de 2010

Que importa...



Que importa o céu se é no mar que eu voo

Que importa o sol se é a lua a minha luz


Pintei-te de ondas, e de brisas

E coloquei raios nos teus cabelos


E assim tão cheia de viagens e de cores

Te dispo desta praia onde acordado te sonho.





sexta-feira, 12 de março de 2010

Tudo é Nada



Voei no céu dos teus olhos

Por entre nuvens de cor

Perdi-me, andei sem rota,

Encontrei-me neste amor.


Vagabundo julgo ser

Percorrendo os teus cabelos

Perdido quero viver

Na luz que que de ti se acende.


Não quero rimar meus versos

Se voar me leva a ti

Perder-me em sonhos pensei

Que de amor por ti morri.


E assim morto vivendo

Ter teu corpo como estrada

Acabo sempre dizendo

Que sem ti o tudo é nada.




terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Poema Imenso




Aos pouquinhos o cheiro a praia nova inundava o desejo de chegada. Afinal o veleiro apontava de novo a terra.
Como é bom sorver estes aromas que a saudade apurou…
Começo a ordenar os restos que os dias foram deixando numa memória em tons de azul (azul como a luz que os teus olhos oferecem…).
Longas, como os minutos duma madrugada que teima acordada, foram as horas em que só havia, para além dum imenso mar, a presença constante da tua ausência em cada onda que beijava o convés.
Avisto, no negrume que a noite teima em derramar, um farol que canta uma luz que me toca em cheio no peito, aberto para te abraçar. Como conheço essa luz…
Enrolo os meus braços num poema cujos versos são os beijos que guardei para ti. Que poema imenso!!!