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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Poema Imenso




Aos pouquinhos o cheiro a praia nova inundava o desejo de chegada. Afinal o veleiro apontava de novo a terra.
Como é bom sorver estes aromas que a saudade apurou…
Começo a ordenar os restos que os dias foram deixando numa memória em tons de azul (azul como a luz que os teus olhos oferecem…).
Longas, como os minutos duma madrugada que teima acordada, foram as horas em que só havia, para além dum imenso mar, a presença constante da tua ausência em cada onda que beijava o convés.
Avisto, no negrume que a noite teima em derramar, um farol que canta uma luz que me toca em cheio no peito, aberto para te abraçar. Como conheço essa luz…
Enrolo os meus braços num poema cujos versos são os beijos que guardei para ti. Que poema imenso!!!