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domingo, 29 de junho de 2008

Amo-te



Nesta cama feita mar
Amei-te demoradamente…

Nem a noite se atreveu a esconder-me o dia
Nem a roubar esta luz que realça o teu corpo.

Amei-te desesperadamente em cada gota que este mar transbordou…

Chamo a lua, as brisas, os ventos para pintarem de azul
Este amor que imerge de cada poro da tua pele tão praia…

Amo-te até onde as palavras não fazem sentido…

sábado, 28 de junho de 2008

Fusão



Neste silêncio, só o teu corpo fala…

Treme-me a saudade de frio numa enorme demora
Abre-se um nevoeiro na voz que cala as palavras dos meus versos
Escorre uma brisa nas ondas que me trazem a ausência dos teus cheiros

No entanto ali à minha frente, tu e a água
Fundem-se num mar que nunca naveguei…

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Ninfa



Mesmo com asas feitas braços
Continuo a esvoaçar no teu espaço...

Quando pouso o meu olhar só ouço
O eco a repetir o meu riso...

Queria tocar-te, chamar-te
Alegria, paixão, amor....
Serei eu anjo
Sereia, ninfa, deusa....?
Ou apenas quem tu amas...

Sou mulher, apenas, de cabelos soltos no vento
Que te ama também...
E que, por amar-te tanto
Feliz se sente.........


Gostava que conseguissem imaginar o prazer que me deu trabalhar este texto com a Marta (Minha Página)
Incrivel a forma como escreve e com que qualidade...
Obrigado Marta!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Abraça-me



Abraça-me.
Embala-me a alma que eu quero dormir.

Canta-me baixinho uma praia,
Beija-me a saudade,
Acaricia este frio com os teus dedos,
Perfuma-me os sentidos.

E deixa-me ficar, no teu regaço,
Beber o teu cheiro, embriagar-me nos teus perfumes,
Saciar-me no verde das tuas mãos.

Abraça-me que eu quero dormir e
Acordar no mar dos teus cabelos…

terça-feira, 24 de junho de 2008

Olhos nos olhos



Imagino um mar sem marés...
Um céu sem lua em plena luz do dia...
Um sorriso sem a tua face...
Não consigo imaginar este texto sem a tua presença...

Assim nasceu, a 4 mãos, este texto, que só ficou muito bonito porque foi esventrado do talento duma mulher poeticamente estrondosa.
Obrigado Luisa (Pin-Gente)


sento-me na areia mansa que com as ondas
suspira amor, num namoro de movimentos eternos
uma língua de mar na boca da areia, troca beijos salgados
saciando desejos ocultos pelas brumas
a meu lado se deleitam, sem qualquer pudor,
de todos os medos despidos,
enrolam-se em espuma borbulhante ao sabor da corrente
e ao som de uma clara maresia
abandonados, meus lábios também suplicam ser beijados
e procuram os teus desesperadamente
peço à lua, se é de mel, que me ofereça tal presente,
e num voo me traga o teu corpo ardente
no fresco da minha carne... desejo-o, um pouco a medo
entrego-me em chamas de ventos feitas
pois meu olhar chegou a corar de tanto enlevo
na ternura calma dos teus olhos

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Nua



Nua!
Hoje quero-te nua..
Nos cabelos, uma rota já cumprida
Nas mãos, duas praias perdidas de tão longe
No peito, só as dunas que o vento desenhou (e que belas…)
No regaço memórias de carícias
Nas pernas, penínsulas de desejos.

Nua!
Hoje pinto-te nua.
De turquesa? Talvez…

Vou deixar o azul para colorir o meu sonho…

terça-feira, 17 de junho de 2008

No teu corpo de Veleiro...



Procuro um momento de deriva onde possa parar à volta de ti
Espero que o dia se canse e, assim cansado, se deite para além do horizonte
Peço uma névoa, uma ligeira brisa que te afague o cabelo.

Fico a pairar por cima de mim, agarrado ao sonho de te ter
Desenho-te no céu com gotas de luz em tom de azul

E o meu barco fez-se corpo, onde moro e quero morrer!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Baía do teu corpo



De terra chega um cheiro quente...
Recolho as velas dentro do meu peito e
Lanço a ancora, em forma de sonho, até ao fundo desse mar.

Onde estás que te vejo a cor?
Onde estás que te sinto a brisa?

Encosto-te de encontro à alma e bebo dos teus lábios água doce
Levo-te nos meus braços feitos remos contra as marés
Aporto em ti qual baía e assim, deixo-me ficar!

domingo, 15 de junho de 2008

No love without tears (Dusko Goykovich)




Musica de muitas navegações.
Fecha os olhos e deixa-te embarcar...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Loucura



Consigo ouvir a paixão a bater forte por dentro da alma
Consigo sentir a luz que, irradiando duma lua em pleno dia, te inunda de branco
Consigo ver a maresia a banhar o teu corpo, belíssimo de tanto azul

Perdi o norte por encontrar-te perdida de mim
Despi-te o azul na ânsia de nele te vestir de novo
Olhei-te nua vestida de ilusão que só os meus olhos viam

É assim a loucura de te amar tanto!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Troco vidas...



Tantas horas misturadas com murmúrios de ventos já passados
Tantas vidas cúmplices de momentos de paixão
Tanto céu feito manto onde cobrimos os desejos
Tanta lua cuja luz esconde milhares de beijos

Abro a janela do meu peito e espreito a saudade
Do longe só me chegam brumas do teu rosto
Quero tocar-te, envolver-te de carinho
E só abraço o escuro desta noite sem estrelas

Queria rasgar as mãos e beber carícias que não dei
Morder os lábios e ouvir tudo o que não disse
Soltar os olhos e pousa-los na saudade

Troco vidas por paixão!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Palavras



Não sei se é deste céu
Ou se será deste gelo
Que sinto a alma fria por dentro.
Nem as palavras se aquecem nos fogachos destes versos...

Palavras, dizes tu...

Enfeito os sentidos de luz,
A paixão de auroras,
A noite de mil sóis
E as nuvens de estrelas.

Resisto, digo eu...

Devolves os sentidos com o breu,
A paixão com ocasos,
A noite sem a lua
E o céu claro de cinzento.

Que frio se sente na pele por dentro desta Manhã de Inverno...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Mistério



Escorre espuma, feita branca pela lua, no caudal deste mar chamado sal.

Abrem-se as ondas, de par em par, ao som de trovões chamados tempestades.

Iluminam-se farois, feitos guias, por entre brumas e breu.


Quedo-me, fascinado, e assisto ao mistério repetido da tua beleza resplandescente feita nuvem...

sábado, 7 de junho de 2008

No teu corpo





Hoje vou deixar que os meus olhos percorram o teu corpo. Calmamente, penetrantemente.
Vou deixar que se percam em cada recanto,
que se deixem repousar em cada colo,
que sorvam cada gota que respire dos teus poros,
que se banhem em cada mar dos teus cabelos,
que se encantem no azul da tua boca,
que se inebriem em cada beijo,
que dancem no brilho dos teus olhos.


Vou deixar que vivam o momento e nele se deixem ficar...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Mais um sonho...



Vesti-me de sonhador.

Parti de dentro de mim, cavalguei ondas de espuma,

Em busca do meu amor.


Acordei a noite, vesti-a de Dulcineia, e dormi no seu regaço...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Lágrimas



Caíam dos teus olhos, em ondas revoltas, lágrimas que se enrolavam nos meus dedos...

Saíam dos teus olhos, em praias desertas, lágrimas que se perdiam nas minhas mãos...


E os meus dedos ganharam asas

E as minhas mãos ganharam luz


E assim, desprendidos, afagaram o teu cabelo e cobriram-no de beijos.


Não chores que me inundas a alma...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Obrigado



Nas minhas mãos, nada.!

Abria-as na esperança que delas saísse uma corrente de versos, uma maré, um vento que empurrasse as velas do meu veleiro até ao infinito... Mas,

Nas minhas mãos, nada!

Depois, um dia, não muito distante, voltei a abri-las. Estendi-as ao longo duma praia, por entre raios de esperança, e deixei-me ficar. Dormi. E não sonhei!

Acordei ao som dum canto de sereia e das minhas mãos, de tanta luz, esvoaçou uma borboleta que se perdeu no horizonte.

Obrigado pela luz, pelo sonho que não tive, pela borboleta, pelo horizonte...


Dedicado a todos que me visitaram, que me trouxeram luz com as cores dum imenso mar!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Invenção



Pedi ao mar uma onda de azul,

À lua um verso de luz,

Às estrelas uma janela de brilho,

À brisa um bafo de maresia.

Deixei brotar a paixão com gotas de nevoeiro,

Recostei-me numa duna e INVENTEI-TE...

domingo, 1 de junho de 2008

Flutuo



Ergo-me e flutuo.

Procuro-te para além do olhar.

Grito o teu nome e só me responde o eco.

Agarro-me a uma estrela na esperança de clarear.

Tanto espaço... Tanta saudade...

Doi a ausência...

Queria dar-te um beijo mas não encontro boca.

Queria abraçar-te mas não tenho braços.

Fico-me pela espera... Um dia vai ser Dia...


Abraço



Prolongo os braços...Tão longe...Até onde se perde o olhar...

São as TRAMAS que a distância tece...

Mesmo assim, encurto caminhos, destruo lonjuras só para te ter ao pé de mim...