BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Um Sorriso, Um!



Dá-me apenas um sorriso.

Aberto, como que a convidar as estrelas para uma pintura,
Luminoso, como que a juntar raios de lua para tecer um manto,
Perfumado, como que a prender as brisas para fazer um vento,
Melodioso, como que a gravar cantos de sereia para compor uma canção,
Eterno, como que a fazer dos dias anos e dos anos uma vida.

Apenas um sorriso, um!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Abraçado a ti



Vou querer que o tempo se arraste
Num abraço apertado contra o tempo.

Querer que o meu peito se esmague no teu
Num movimento que lembre as ondas.

Abrir as mãos e soltar os versos
Rasgar o céu e tocar o sol
Pintar as brisas e ouvir os ventos
Sentir a névoa e beber as brumas.

Hoje vou querer que o tempo se arraste
E ficar, assim, abraçado a ti.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Costa da Morte



Aqui acaba a terra e começa o sonho,
Acaba a dor e começa a luz.

Aqui, nesta costa, nasce a morte e morrem sorrisos,
Acabam os abraços,
Naufragam as palavras
E acende-se o azul do mar.




Imagem capturada na Costa da Morte, Galiza, por Ricardo Reis

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Ocaso



Quis ir ao encontro dum ocaso
Que me fizesse, ao fim de um dia, descansar.

Naveguei mar adentro, guiei-me pelas brisas e, finalmente
Repousei nos braços das ondas, embalado pela tua luz…





Imagem capturada num fim de dia, em pleno Atlantico, por Ricardo Reis

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Fascínio






Já o sol tirara brilho à lua
Misturando as cores da manha.

No mar o reflexo do céu
Mostrava uns novos azuis.

O cheiro a maresia confunde-se com as ondas
Em abraços prolongados com as rochas.

Tanto mar, tanto azul, tanta beleza…






Estou num mar enorme, numa ilha pequena, numa paixão sem medida...Estou fora e para a semana eu volto para umas férias.

Imagem capturada, em pleno Atlântico, numa ilha, por Ricardo Reis

sábado, 2 de agosto de 2008

Candura







Com raios de lua colori
Os meus sonhos
Dando nova luz
Às minhas fantasias
Deixando que ficassem
Tatuadas na minha pele.

Aquece a noite
Quando me desnudo para ti.
Solto os cabelos e liberto a paixão,
Mordo o lábio
Lembrando a candura por estar
Um pouco envergonhada por esses desejos...


Vergonha de ti...
Talvez. Vergonha de mim?
Não, não tenho...



Mais um fruto duma sintonia, quase que espontânea, entre o talento poético da Marta e os meus dedos feitos versos.