BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Maré



Desfraldei as velas dum sonho feito barco

E sulquei oceanos espalhados no teu corpo


Descobri praias douradas nos teus cabelos

E dunas nas vagas que chegavam ao teu peito


Recolhi os ventos para os soltar das minhas mãos

E bebi o sal das águas que brotavam dos teus olhos


Lancei amarras como quem grita horizontes

E aportei para além do mar, para além do fim


Chegado, parto de novo, nesta maré que és tu...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Fiz-me Gaivota



Fiz-me gaivota de versos
Para cantar marés e cais de abrigo.


Tanto mar, tanto azul, tanta imensidão
Tanto amor sobrevoado.


Fiz-me gaivota de brisas
Para voar eternamente no teu céu...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Loucura de Amor



Da janela do meu peito
Vejo a luz do teu olhar
É com ela que me deito
E com ela quero acordar.

Dessa luz fiz um farol
A que os teus olhos dão cor
Neste frio és o meu sol
Que me oferece este calor.

Contigo quero seguir
Nesta rota feita mar
E toda a vida sentir
A loucura de te amar

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Um dia, estes versos também farão parte do meu "Projecto Ibérico"



Hola Miguel.


Érase una vez...Um mar. Sabes del mar?

Entonces... yo te voy a contar.

Un día, de aquellos en que el sol parece besar el cielo,

Cansado, me extendí en un sueño, y miré en tus ojos.

Brillaban. Soltaban olas de luz que giraban en caricias.

Y, del fundo de la belleza del tu mirada de niño, salgan brisas

Qué juntaba, una a una, hasta hacer un viento que halagase tu cabello.

Del azul de tus ojos, coloreé las lágrimas que dejo correr

De la emoción de tenerte, de la pasión de cogerte al regazo,

De tu olor a vida nueva mezclada en este amor antiguo.

Y así hice un mar, y le di un nombre y uno lugar;

Miguel, en una playa inmensa del tamaño de mi amor.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

E se de repente...



E se de repente…

Do vento se soltassem dedos,
Da noite se iluminassem sonhos,
Das brisas caíssem palavras…

E se de repente…

Dos dedos escorressem versos,
Dos sonhos se acordassem luas,
Das palavras se gritassem musicas…


Tu serias uma brisa feita vento numa noite de paixão.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Eis-me (de novo...)



Das horas conto os minutos eivados de saudades. Tanto tempo...


Que doce é retornar...


Pairei sobre o Ateneu (qual gaivota embriagada de tanto mar) para ouvir as ondas que dos teus dedos brotaram encapeladas pela ternura.


Quis ser praia onde se enrolaram, abertas, as tuas mãos. Quis ser brisa onde se inebriaram, soltos, os acordes dos teus versos.


Quis ser, claro que quis. Mas não fui. A lonjura também existe...


Parabéns Luísa por quereres que a ternura se explicasse.


Um beijo

Ricardo



sexta-feira, 14 de agosto de 2009

De regresso (para logo, logo, partir de novo...)






Hoje só me apetece partilhar estas palavras:





Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Escribir, por ejemplo: "La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos".
El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.
En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
¡La besé tantas veces bajo el cielo infinito!
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
¡Como no haber amado sus grandes ojos fijos!
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido,
Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.
Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.
La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise!
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.
De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como ésta, la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.



Ricardo Eliecer Reyes Basoalto (Nome verdadeiro dum Poeta que assinava Pablo Neruda)








Clica na imagem e deixa-te inundar por esta torrente de Poesia


terça-feira, 28 de julho de 2009

Mais um Mar...



Sinto nos dedos pedaços de versos
Sempre que te escrevo na pele
Palavras feitas ondas.

Uma após outra, incessantemente,
Como se brotassem duma maré-cheia,
Ao banhar-te, se espumassem em mil salpicos
E formassem um poema que eu nunca soube inventar.

Onde estão as palavras,
As marés de tantas ondas?

Preciso de mais um mar
Para me inundar de ti!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Marinheiro



Sou do vento, sou do mar,

Sou da praia por inteiro,

Sou da brisa para te dar

O meu coração marinheiro.


Sou cantigas, sou palavras,

Sou da noite o teu luzeiro,

Sou abraço, sou amarras

Do meu olhar marinheiro.







quarta-feira, 1 de julho de 2009

Rimas...

Foto excelente de Pedro Pissarro




Fiz-me onda neste mar
Imaginando-te cais
Onde eu quero aportar
Para não sair nunca mais

Dos teus olhos fiz farol
Do teu peito fiz baía
Já nem preciso do sol
Para me alumiar o dia

Marinheiro hei-de morrer
Nos teus lábios naufragar
Porque vivo por te ter
Nesta onda feita mar.