Sinto nos dedos pedaços de versos
Sempre que te escrevo na pele
Palavras feitas ondas.
Uma após outra, incessantemente,
Como se brotassem duma maré-cheia,
Ao banhar-te, se espumassem em mil salpicos
E formassem um poema que eu nunca soube inventar.
Onde estão as palavras,
As marés de tantas ondas?
Preciso de mais um mar
Para me inundar de ti!
Sempre que te escrevo na pele
Palavras feitas ondas.
Uma após outra, incessantemente,
Como se brotassem duma maré-cheia,
Ao banhar-te, se espumassem em mil salpicos
E formassem um poema que eu nunca soube inventar.
Onde estão as palavras,
As marés de tantas ondas?
Preciso de mais um mar
Para me inundar de ti!