Sonhei-te de corpo inteiro,
Com os olhos a arder em chamas.
Vi-te derramar carícias sobre os meus ombros
Como quem quer aconchegar o mar. E amei-te.
Amei-te assim num sonho que era azul
Pintado de abraços que sufocam o peito. E que asfixiam a alma.
Ao longe, baías que as minhas mãos percorriam
Na ânsia de encontrar as tuas, abertas.
E do teu peito soltavam-se melodias que os meus dedos, trémulos, tocavam.
Percorri teus seios qual cavalo em louca galopada. E fiquei neles, acordado no sonho que inventei.
Rasguei a pele que ardia em luxúria. Despi-a da carne que a minha boca clamava.
Beijei-te os lábios náufragos de desejo. Mordi a língua para beber-te a boca.
E saciei o desejo de ter dentro do peito, apertada a mim.
Nossos corpos rolavam à deriva num rio que era mar. E tinha margens que eram praias.
E lagoas. Sim. Este rio tinha lagoas dentro com a água que do sal brotava.
Esmaguei-me no teu colo, deslizei nas tuas coxas e perdi-me de mim a tentar encontrar-me.
E fiquei assim perdido contigo dentro do meu peito vazio...
Com os olhos a arder em chamas.
Vi-te derramar carícias sobre os meus ombros
Como quem quer aconchegar o mar. E amei-te.
Amei-te assim num sonho que era azul
Pintado de abraços que sufocam o peito. E que asfixiam a alma.
Ao longe, baías que as minhas mãos percorriam
Na ânsia de encontrar as tuas, abertas.
E do teu peito soltavam-se melodias que os meus dedos, trémulos, tocavam.
Percorri teus seios qual cavalo em louca galopada. E fiquei neles, acordado no sonho que inventei.
Rasguei a pele que ardia em luxúria. Despi-a da carne que a minha boca clamava.
Beijei-te os lábios náufragos de desejo. Mordi a língua para beber-te a boca.
E saciei o desejo de ter dentro do peito, apertada a mim.
Nossos corpos rolavam à deriva num rio que era mar. E tinha margens que eram praias.
E lagoas. Sim. Este rio tinha lagoas dentro com a água que do sal brotava.
Esmaguei-me no teu colo, deslizei nas tuas coxas e perdi-me de mim a tentar encontrar-me.
E fiquei assim perdido contigo dentro do meu peito vazio...